Simulação climática e ensaios de envelhecimento acelerado

Os ensaios de envelhecimento acelerado em câmara xenon, câmara UV e em câmara térmica permitem simular as condições climáticas a que os produtos podem ser submetidos e avaliar a degradação das propriedades do material, condições de funcionamento e o desgaste dos mesmos. Os equipamentos da SCiTec, são capazes de controlar com rigor as variáveis de ensaio e, assim, gerar resultados de alta confiabilidade metrológica.

São diversos equipamentos para simular as várias situações de intemperismo: 

Câmara climática

A câmara climática permite que os parâmetros de temperatura e umidade relativa sejam controlados e registrados ao longo de todo ensaio. Os sistemas disponíveis na SCiTec permitem realizar ensaios com temperaturas variando de -70 ºC até 180 ºC. São câmaras de diversos tamanhos e faixas de temperatura e umidade de operação.

Estufa

As estufas são utilizadas em ensaios com temperatura acima da temperatura ambiente, nestes casos também é possível fazer o controle da umidade durante o ensaio. A partir da elevação da temperatura é possível acelerar a degradação do material, ou do produto, e com isso ocorre um envelhecimento acelerado. Como exemplo, podemos citar o envelhecimento acelerado de embalagens.

Envelhecimento Térmico – UV

O equipamento de envelhecimento térmico UV permite simular o ultravioleta solar para a região de ondas curtas. É muito utilizado para ensaios em plásticos e revestimentos. Dessa forma, é possível observar efeitos como perda de cor ou brilho, turvação, opacidade, perda de aderência e resistência, aparecimento de trincas, bolhas, entre outros.

Envelhecimento Térmico – ARC Xenon

Já o envelhecimento em câmara xenon é realizado por meio de instrumentos de envelhecimento ultravioleta equipados com uma lâmpada de arco de xenônio. Este é o ensaio de envelhecimento acelerado que melhor simula o envelhecimento natural, pois simula o espectro total da luz solar, incluindo UV, visível e infravermelho.

Os ensaios climáticos e de envelhecimento podem ser realizados de acordo com as normas específicas ou, ainda, de acordo com as necessidades do cliente.

Tais ensaios avaliam a perda de resistência dos materiais frente ao intemperismo, ou seja, simulam o desgaste para reproduzir os danos causados pela luz solar, chuva e orvalho, que ocorreriam ao longo de meses ou anos.

Referências

  • IEC 60068-2-14, Environmental testing – Part 2-14: Tests – Test N: Change of temperature
  • IEC 60079-0, Explosive atmospheres – Part 0: Equipment – General requirements
  • ASTM F1980, Standard Guide for Accelerated Aging of Sterile Barrier Systems and Medical Devices
  • ASTM G155, Standard Practice for Operating Xenon Arc Light Apparatus for Exposure of Non-Metallic Materials
  • ASTM G154, Standard Practice for Operating Fluorescent Ultraviolet (UV) Lamp Apparatus for Exposure of Nonmetallic Materials
  • ISO 4892-2, Plastics — Methods of exposure to laboratory light sources — Part 2: Xenon-arc lamps
  • ISO 4892-3, Plastics — Methods of exposure to laboratory light sources — Part 3: Fluorescent UV lamps
  • ASTM B117, Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus
  • ISO 9227, Corrosion tests in artificial atmospheres — Salt spray tests
  • ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa salina – Método de ensaio
  • ABNT NBR 8095, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à atmosfera úmida saturada – Método de ensaio

Soluções em ensaios de materiais e produtos

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